Último verso

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quarta-feira, 30 de julho de 2025

Casa limpa

É uma longa história,
nelas geralmente o vilão sou eu,
mas bata com força, coração, desta vez é diferente.
Já faz parte da vida ter falhas,
mas a calma e sinceridade dominam o espírito.
Longe daqui desrespeito! Você já não entra em casa.
Iniciada a reforma, a casa mudou de endereço,
agora tem um clima quente, diferente do padrão da antártica.

O amanhã meio-dia sempre chega,
e a manutenção da casa está em dia.
A louça está seca e não escorre mais,
finalmente a roupa suja foi lavada,
a cama é arrumada e traz conforto.
Tudo está claro e limpo como deveria ser.
É hora de tirar o lixo,
lixo de memórias.

domingo, 20 de julho de 2025

Estação

O que o futuro nos reserva?
Vi o desabrochar de um ipê no jardim.
Como veio ao mundo, parecia tão próximo.
Escarlate era o tempo de revolta,
o outono chegou junto com o distanciamento.

As estações mudaram o ipê.
Ele parece mais resiliente e catatônico.
Caramelo é a luz refletida por ele,
e essa luz trouxe uma visão nunca pensada.

Quem dera entendesse mais a relatividade,
ser lançado no futuro e ver um lado do ipê:
a sua próxima estação traria enganação.
Apesar da resiliência, o tempo levou sua sinceridade.


sexta-feira, 4 de julho de 2025

Acorde

Em um 2πr infinito minha mente se conservava.

Ela tirava energia de lembranças que já morreram,
E esse alimento só faz sentido para um dos lados.

O foco era superar esse vício,
mas talvez tenha chegado o momento,
não de esquecer, mas de lembrar de si mesmo.
A decisão foi tomada, e era um dia ensolarado.

Fui cego pelo Sol,
mas pude ver a liberdade do pássaro.

Os novos botões precisam desabrochar.
As novas flores vão florescer no jardim.

Não espero mais respostas,
E, finalmente, livre da "culpa".